Não é segredo pra ninguém que Miley Cyrus cresceu e não se parece mais com aquela menininha que conhecemos lá atrás, na pele de Hannah Montana. Seu cabelão castanho se foi e deu lugar a um corte bem curtinho, ousado e platinado. Mas não é só o visual mais descolado que demonstra o amadurecimento da fofa. Nesta entrevista exclusiva para a Atrê, a diva falou sobre todas essas mudanças. Confira:
Como você se sente com seu novo corte de cabelo?
Ótima! Eu sinto que posso ser mais casual e estou sempre me sentindo estilosa, o que é ótimo. Então eu realmente gostei. Meu cabelo era falso mesmo, então cortar não foi tão assustador. Agora, quando vejo fotos antigas, eu gostaria que alguém tivesse me avisado que meu aplique não era bonito. Eu odeio aquele aplique e agora sinto que todo o visual antigo não estava na moda de qualquer forma.
Como as pessoas reagiram à mudança? E o Liam?
Meu noivo está sendo o melhor. Eu estava mais nervosa sobre o que ele iria achar, porque você ouve a vida inteira que as mulheres têm que ter cabelos compridos e lindos. Todo filme que você assiste você vê que a garota dos sonhos, a mais desejada, sempre tem cabelos longos. Mas eu acho a pessoa mais sexy quando vejo o rosto dela. É preciso ter bastante coragem pra fazer isso. E tem toda aquela adrenalina no momento em que levam a tesoura até o seu cabelo, porque demora um bom tempo pra crescer de novo.
Você se sente uma pessoa diferente?
Sim, eu acho que agora as pessoas que me veem entendem melhor quem eu sou, mas ainda não me conhecem. Eu me sentia tão perdida quando tinha cabelos longos, porque eu o deixava amarrado todos os dias. Eu odeio sentir cabelo na minha cara e meu noivo dizia: “eu prefiro quando você coloca o cabelo pra trás e deixa seu rosto livre”.
Seu novo filme, A Super Agente, se passa em uma universidade. Você se arrepende de não ter tido essa experiência de ir à escola ou de fazer faculdade?
Acho que o ensino médio é uma coisa que eu queria ter feito. Eu pude ir ao baile de formatura, mas não é a mesma coisa. Tipo, as pessoas ficaram pedindo para tirar fotos, mas mesmo assim meu baile de formatura foi muito divertido, eu fui com um amigo gay e foi demais, a noite mais fantástica da minha vida! Então eu realmente me diverti muito, mas foi diferente, porque eu não fui convidada pelo meu namoradinho da escola ou algo assim.
E como anda o seu novo CD?
Estou trabalhando nele e está praticamente pronto. Só estamos decidindo qual será o single, porque eu quero que a música escolhida represente todo o álbum, e não que seja só um hit por duas semanas. Eu não quero que digam: “Bom trabalho, sua música está em primeiro lugar nas paradas”. Eu quero que seja um ótimo trabalho, não só para tocar nas rádios, mas algo que me deixe orgulhosa.
Como foi crescer na frente das câmeras?
Eu acho que a coisa mais difícil, e que as pessoas não entendem, é que elas querem ser as primeiras a apontar o dedo pra você, mas se você virar a câmera ao contrário e filmar a vida delas, e as vir dirigindo um carro, ficando nervosas no trânsito, seria a mesma coisa. Comigo é: “Ela é uma motorista imprudente!”. Bom, quem nunca ficou irritado no trânsito? Todo mundo fica. Se você tivesse uma câmera na sua cara, você continuaria fazendo as coisas que você faz normalmente e eu acho que as pessoas esquecem que elas também fazem coisas que não gostariam que as outras pessoas vissem. Quando você está no seu escritório, imagine trabalhar com alguém tirando fotos de você. É uma distração e tanto. Essa foi a parte mais difícil do meu último filme, lidar com os paparazzi.
Ouvimos um boato de que você teria 47 cerimônias de casamento. É verdade?
Não é verdade. Eu acho que meu pai que inventou essa história. Eu não sei por que ele falou isso, mas não, não é verdade. Terei apenas um casamento, um dia com direito a tudo que quero [risos].
Você acha que o fato de namorar um ator faz que as cenas de beijo sejam mais fáceis?
Eu acho que fica melhor, porque ele sabe que não rola uma ligação. É difícil para as pessoas entenderem que não é nada romântico, mas realmente não é. Uma pessoa vem e passa pó no seu rosto ou no dele, não é nada atraente mesmo que você esteja inventando um clima, mas aí alguém grita: “Isso, segura mais um pouco. Use a língua!” [risos] É estranho e constrangedor. Então, eu não sei. Eu acho que você fica meio insensível a isso e passa a não se incomodar mais.
Você aprecia a honestidade?
Eu gosto quando as pessoas são honestas. Se minha roupa não está legal, eu quero que me digam que não está legal. Se tenho mau hálito, quero que me avisem, para eu não passar vergonha, e se tenho comida no meu dente, por favor, me avise! Eu sempre fui assim. Eu realmente gosto de pessoas honestas e eu acho que é por isso que eu e a Kelly [Osbourne] nos demos tão bem nas gravações. Muita gente não acredita que ela realmente não tem filtro no que fala, mas eu também não tenho. Eu só acho que tem hora e lugar certos para dizer isso. Eu não acho que sou a pessoa que tem que colocar cada um no seu lugar, só dou a minha opinião quando me pedem. Não julgo ninguém.
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