Capítulo 2

As duas estavam conversando, quando alguém entra na porta.

Poncho tinha chegado do trabalho, junto com Christopher.

- Any, o Chris veio jantar aqui... Dul! - Poncho correu para abraçar a "irmã". - Que saudades, Dul! Você andou sumida!

- Vestibular né? Agora já me livrei disso!-disse Dul

- Espero que você passe!-disse Poncho

- Acho que já passei.-disse Dul

- Vai ficar pra jantar?-disse Poncho

- Acho que vou... Esse aí também vai? - Dulce disse, se referindo a Christopher.

- O Christopher vai sim. Ah, Dul, que que tem? Vocês vão ser padrinhos do meu casamento, tinham que ser amigos!

- Hum... não.-disse Dul

Dulce estava esperando o jantar ficar pronto, junto com Any.

Mas esta última subiu para o quarto. Com certeza devia estar numa rapidinha com Poncho. Dulce se viu sozinha, sentada no sofá, sem nada pra fazer.

Ela estava tentando mandar uma mensagem para Angela, uma amiga/prima , para perguntar se ela queria ir numa boate. Seria uma pena se o celular estivesse sem sinal.

- Que merda! - resmungou ela.

- O que foi, candy? - ela ouviu uma voz rouca extremamente sexy sussurrar ao lado dela.

- Não é da sua conta-disse Dul

- Tá brava hein?-disse Ucker

- Você me faz ficar brava-disse Dul

- Nem fiz nada pra você-disse Ucker

- Você fez, você nasceu-disse Dul

- Hum, é mesmo, docinho? - ele adorava a chamar de docinho, candy, só pra irritar mesmo.

- Não me chama de doce. Você não sabe o quanto eu posso ser amarga-disse Dul

- Ora, eu não sei, mas o que acha de eu provar?-disse Dul

- Você nunca saber se sou doce. Nunca irei te dar esse gosto-disse Dul

- Ok, vamos ver, candy. Vamos ver-disse Ucker

Dulce bufou.

Todos jantaram. Christopher e Dulce seguiram para as suas casas.

Dulce, durante a semana andava nervosa com o resultado da prova. Nem um dia de compras com a Any não a acalmou. Isso surpreendeu a amiga.

Mas Dulce também andava pensando na frase que Christopher dissera.

"O que acha de eu provar?" "Vamos ver." essas frases não saíam da sua cabeça.

Ora, que loucura! Estou pensando nisso a toa. Ele não vai ter o gosto de me beijar. Não vai. - pensou Dulce.