No finalzinho do ano passado, Justin Bieber resolveu presentear suas fãs com o lançamento do CD "Journals", podendo ser adquirido nos Estados Unidos apenas em formato digital via iTunes por tempo limitado. Mas o álbum surgiu em um contexto duvidoso, de um projeto chamado Music Mondays também confuso, e ninguém sabia dizer se era mesmo um novo disco, ou se ia sair em versão física.
Com isso, beliebers correram para garantir sua cópia. Mas mesmo assim, os números de venda ficaram muito abaixo do esperado e o CD teve o pior desempenho de toda a carreira do astro teen. Nos Estados Unido, a "Billboard" se recusou a revelar os dados de vendas, impedindo que ele seja contabilizado pelo Nielsen SoundScan, ou seja, nem deve aparecer nos charts.
No Reino Unido o fracasso foi revelado, figurando apenas na 46.ª posição do ranking, o pior desempenho desde que surgiu no mercado em 2008. A sonoridade do material pode ser uma das explicações para o fraco desempenho, já que Bieber flerta sem medo com o rap e o hip-hop, deixando o pop açúcarado e meloso de "Baby" no passado. Talvez as beliebers não estavam prontas para tantas mudanças.
Bieber ainda encerrou 2013 com outro gosto amargo. Seu segundo filme, "Believe 3D", que traz um registro dos bastidores de sua última turnê, teve um desempenho fraquíssimo nas bilheterias norte-americanas, arrecadando cerca de US$ 3,1 milhões em uma semana. "Never Say Never", o primeiro filme dele, chegou a US$ 29,5 milhões na semana de estreia.
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