Na virada do ano, Ísis Valverde era uma bela atriz global que enfrentava o lado vilã do amor perfeito entre Grazi Massafera e Cauã Reymond. Porém, o tempo e o vento trataram de deixá-la mais doce que o biscoito belVita. A culpada pela transformação na carreira e vida pessoal da atriz foi Antônia, personagem de Ísis em "Amores Roubados", minissérie de maior sucesso da Globo em muitos anos. Doce, sonhadora, boa moça e apaixonada, Antônia fez o Brasil esquecer os boatos em torno da atriz e alçou a ex-Suelen de "Avenida Brasil" ao time de frente da maior emissora do país.
Esse poderia ser o lide de uma matéria qualquer no Brasil, mas faz parte da série raio-X do jornal britânico "The Guardian". O periódico está investigando o país da próxima Copa do Mundo e colocou os holofotes em Ísis para explicar um pouco da cultura local. A queridinha de Ipanema foi entrevistada pelo jornal no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, e aproveitou para falar sobre o Brasil.
"O Brasil tem que começar a se concentrar mais na educação, saúde e salário dos professores. Há uma falta de infraestrutura, mas acho que será bom para o País. A corrupção no Brasil é um problema muito maior. Mas nós somos brasileiros e nunca desistimos." A atriz esteve nos protestos de junho pelas ruas.
A matéria descreve Ísis como prodígio da produção noveleira brasileira e lembra o alcance de "Avenida Brasil", da qual ela fez parte, em todo o país. "A novela pegou a imaginação dos brasileiros por caracterizar o estilo de vida turbulento da classe C. Uma classe cujo avanço ecônomico permitiu que milhões de brasileiros saíssem da pobreza para se tornar maiores consumidores", diz o texto.
Ah, Ísis:
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