Logo depois que aquela ruiva maluca foi embora, eu senti uma mão em meu ombro. Meu pai, mas meu pai não liga para mim desde que eu nasci, ele é candidato a presidente, e tem coisas mais importantes para fazer.
-Meu filho... Eu tenho dúvidas se você é realmente um Bustamante. Como você deixou uma mulher te rebaixar? Imagina se o país descobre que o filho de Léon Bustamante não consegue controlar nem uma mulher?
-Papai, não foi bem isso, ela só ficou nervosa na minha frente, só isso.
-Pelo que eu vi não foi isso, qual é o nome dela?
-Não sei.
-Diego, eu vim aqui para te avisar que te espero hoje à noite na minha campanha. Não falte. E lá, só fale se perguntarem algo, minta se preciso, não se mecha. Nem faça nada que posso me envergonhar, como falar que toca violão. E principalmente, esteja lá às 19h. - Ele foi embora, e nem se quer me deu um abraço, mesmo fazendo dois meses que já não me via.
-Diego, você vai mesmo? - Tomás, o meu melhor amigo me perguntou.
-Ah Tomás, eu tenho que ir, você sabe como é o meu pai, se eu não for, eu morro! É capaz de ele colocar um segurança atrás de mim.
-E aquelas meninas que tinhamos marcado de sair hoje?
-Eita é, eu tinha me esquecido... Mas é só marcamos em outro dia.
-Ah, para você é fácil, mas para mim não é! Por favor não me deixe sozinho nessa. Vamos Diego... Você é o meu melhor amigo.
-Tomás, eu não posso, é o meu pai, se eu desobedecer, ele pode me mandar para outro país, sei lá, eu não duvido de nada que ele faça.
-É só dessa vez, vamos...
-Hm... Tá bom, mas só dessa vez!
-Aê cara, valeu. Mas agora, vamos para a aula. - Quando chegamos lá, a ruivinha descontrolada estava no meu lugar.
-Diego, você vai mesmo? - Tomás, o meu melhor amigo me perguntou.
-Ah Tomás, eu tenho que ir, você sabe como é o meu pai, se eu não for,
eu morro! É capaz de ele colocar um segurança atrás de mim.-E aquelas meninas que tinhamos marcado de sair hoje?
-Eita é, eu tinha me esquecido... Mas é só marcamos em outro dia.
-Ah, para você é fácil, mas para mim não é! Por favor não me deixe sozinho nessa. Vamos Diego... Você é o meu melhor amigo.
-Tomás, eu não posso, é o meu pai, se eu desobedecer, ele pode me mandar para outro país, sei lá, eu não duvido de nada que ele faça.
-É só dessa vez, vamos...
-Hm... Tá bom, mas só dessa vez!
-Aê cara, valeu. Mas agora, vamos para a aula. - Quando chegamos lá, a ruivinha descontrolada estava no meu lugar.
-Que é isso? Sai daí. - Falei, a puxando pelo braço.
-Me larga, garoto. - Ela disse, me empurrando.
-Pessoal, essa é a Roberta, aluna nova dessa turma. E Diego, pode se sentar, ela é a sua nova dupla nas aulas de filosofia. - A professora de filosofia falava, enquanto caminhava pela sala. - Nesse trimestre, nós vamos ter um grande projeto sobre um sentimento maravilhoso, fundamentel e lindo: o amor. E cada dupla vai montar o seu projeto. Hoje, de introdução eu quero um texto falando sobre o que é o amor, podem começar.
-Vamos Diego, acabar logo com isso. - Roberta falou.
-Por que tão grossa?
-Por que tão idiota?
-Eu perguntei primeiro.
-E eu não sou obrigada a responder. Enfim, o amor para mim não é nada, vamos entregar a folha em branco.
-Não, claro que não. Eu quero minha nota.
-Então ok, o amor em definição é um sentimento importante, e que faz as pessoas quererem seguir em frente.
-Não Roberta, não... O texto é para ser algo mais pessoal, e não assim.
-Pessoal como?
-Tipo, como você se sente...
-Eu nunca senti isso Diego.
-Vai dizer que você não sentiu nada quando me viu da primeira vez?
-Hahaha Diego, por favor, você acha o que? Que as pessoas olham para você e se apaixonam?
-Por que você sempre tem que contrariar tudo?
-Eu só disse que eu não senti nada, só isso. - Ela virou de lado e eu a puxei pelo queixo, colocando o meu nariz encostado no seu.
-Por que? Você sentiu?
Nenhum comentário:
Postar um comentário