segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Capítulo 05-Pesadelo


Roberta estava distraída em seus pensamentos ao olhar aquela data. Ela não podia deixar de imaginar que aquela ilha tinha uma história, mas que história seria essa? De tragedia? De terror? Mistério? Ou seria amor?

Ela se sentou em frente aquela pedra e nem percebeu quando Diego se aproximou.

– Esta escrito em Francês - disse Diego - Vivre éternellement.

– O que? - disse Roberta tentando não parecer surpresa pelo fato do garoto fala francês.

– Viver eternamente - traduziu o garoto - Foi gravado na pedra com alguma coisa cortante. Uau! Talvez quem fez isso deve esta por perto e a gente possa pedir ajuda.

– Acho que não - respondeu a garota com um sorriso que Diego não entendeu - Tem uma data também gravado na pedra: 1924.

Diego sentiu um arrepio correr pelo seu corpo apesar do calor.

– Isso parece uma...

– Lápide - completou Roberta - Por que alguém faria uma lápide logo aqui?

– Não sei. Talvez fosse o ultimo desejo do falecido.

Roberta colocou a mão em cima da barriga e soltou um gemido.

– O que foi?.

–Me lembrei que estou morrendo de fome - disse Roberta numa forma teatral.

– Eu também estou morrendo de fome - comentou o garoto.

De repente o rosto de Roberta mudou de desespero para um sorriso malicioso.

– O que foi? - perguntou Diego um pouco desconfiado.

– Você comeu carne de pavão? - Perguntou Roberta olhando fixo para um direção.

Diego acompanhou o olhar de Roberta viu que lá tinha um grupo de pavões.

– Você não esta pensando em...?

– Estou sim - respondeu Roberta cantarolando.

Roberta ficou de quatro e engatinhou lentamente para o grupo de pavões distraídos enquanto Diego a observava atentamente. Depois de alguns segundo com uma enorme rapidez ela agarrou um dos pássaros enquanto os outros fugiam.

...

Já era a noite e somente a folgueira iluminava o ambiente. Roberta e Diego estavam tentando se aquecer perto da folgueira. A carne do pavão estava enfiada em gravetos enquanto era assada.

– Eu não acredito - disse Diego surpreso - C-como você fez isso?.

– Minha mãe namorou um cara chamado Simón, ele era boliviano e viciado em aventura. Ele até que era um cara legal. Sabe, poucos cara que minha mãe namora são legais. Um dia nós viajamos para Amazonas e ele me ensinou tudo sobre caça.

De repente Diego viu o o olhar de Roberta ficou triste enquanto ela encarava o vazio.

– Você gostava muito dele? - Diego perguntou, porém com cautela.

– O quê? Por que você está me perguntando isso?

– Você pareceu fica triste ao falar desse homem.

– Impressão sua. Como eu disse, minha mãe namorou com poucos cara legais, mas no fundo ele era só mais um na lista dela. E isso não me importa.

– Você quem sabe - disse Diego tanto de ombro.

– É, sou eu quem sei - respondeu zangada - Então cale sua boca e coma a droga da carne.

Diego iria responder a altura, mas ele estava com muita fome para discuti então apenas calou-se e se preparou para comer um pedaço de carne do pavão.

...

Depois do "jantar" Diego se encontrava deitado no chão daquela velha casa, apesar da casa ser bastante desconfortável, e quase caído aos pedaços ele tinha que admitir que lá dentro era mais quente do que no lado se fora.

Ele estava deitando mais para dentro, com seu braço direito apoiado em baixo de sua cabeça, olhando para aquele teto cheio de buraco. Ele estava satisfeito, pelo menos com a barriga cheia. Se lembrou o quanto Roberta foi incrível mais cedo, capturado aquela ave.

Roberta ao se lembra desse nome Diego não se conteve e olhou para o lado onde Roberta estava dormindo, mais perto da porta e o fogo quase inexistente da fogueira consegui iluminar o seu corpo.

A luz do fogo fazia o corpo de Roberta ficar no tom dourando, e seu vestido branco parecia fica tão transparente. Apesar de ele acha Roberta a garota mais chata do mundo, ele tinha que admitir para se mesmo: Ela tem um belo corpo, seus seios parece ser tão firme e sua cintura é tão fina.

Naquele momento, Diego não se sentia nem um pouco constrangido com esses pensamentos mais maliciosos, Depois de muito pensa, as coisas tinham ficado bem clara, ele é homem e esses pensamentos são normais, afinal não era a primeiras vez que ele tinha esses pensamento mais sujos com Roberta. Entretanto um pouco de bom senso bateu nele e ele resolveu tentar deixa esses pensamentos para lá e tentar dormi, afinal não é nada bom se empolgar demais.

Fechou os olhos e tentou dormi. Mas isso não ocorreu. Diego passou, minutos que na verdade pareciam horas rolando no chão desconfortável, até finalmente desistiu, viu que não ia consegui dormi.

Se levantou nas pontas do pés e caminhou até a janela velha aberta e sentiu o vento gelado bater em seu braços nu, aquele lugar com certeza era terrível, era silencio desconfortável e frio.

Ao termina seus pensamentos, Diego escutou o que parecia um gemido, primeiramente pensou que era sua imaginação, mas essa hipótese foi descartada ao escuta o segundo gemido.

Olhou rapidamente para o chão e viu que a ruiva estava se mexendo desconfortavelmente e sem hesitar se ajoelhou ao lado da garota. Ele não estava nem um pouco preocupado que com a proximidade pudesse provocar mais uma discussão entre ele e Roberta.

Ela sussurravas entres gemido palavras que ele não conseguia decifra: com certeza ela esta tendo algum pesadelo.

Ele gentilmente pegou o braço dela para tenta acalma-la.

– Roberta, Roberta - chamou baixinho em vão - sacudiu um pouco o seu corpo adormecido.- Vamos Roberta, sou eu, Diego. Fala comigo.

– O que esta acontecendo? - lentamente Roberta abriu os olhos - Diego? - ela disse bem baixinho.

– Oi - respondeu Diego alivia e abrindo um leve sorriso - O que aconteceu?

– Eu estou com medo!

Ao pronunciar essas palavras Diego pode percebe que a voz dela estava um pouco embaçada: Sera que ela vai chorar?

– O que foi? - perguntou confuso.

– Eu estou com muito medo - repetiu a mesma frase.

– Só foi um pesadelo. Se acalma!

– Você não vai embora?

Diego estava extremamente confuso com aquela conversa, mas mesmo assim sem pensa duas vezes respondeu.

– É claro que não

– Promete?

– Prometo!

Diego olhou para o chão vazio que estava ao lado de Roberta; Será que é um boa ideia?

Ele estava nervoso, nem ele acreditava o quanto estava nervoso, mas seu desejo foi maior e finalmente ele fez. Ele foi se curvando lentamente seu corpo para o chão, esperando que a qualquer momento Roberta protestasse a sua atitude, mas Diego finalmente percebeu que isso não ocorreu. Quando ele se deitou por completo no chão, ele estava deitando perto de Roberta.

Mesmo sem saber se isso era o certo ou que ela permitisse aquilo, Diego se arriscou e colocou o braço em volta da cintura da garota, a mesma cintura que ele admirava ao pouco tempo atrás. Se arriscando a leva um empurrão da garota mais zangada e durona que ele já conheceu. Mas para sua surpresa ela não fez, pelo ao contrario, Roberta se aconchegou nele, deitando sua cabeça em seu peito. Diego mais confiante, tento quase certeza que a garota não o rejeitaria, se ajeitou, se sentido mais a vontade.

Ela era teimosa, e Diego sabia que quando Roberta acordasse e percebesse que estava deitando em seus braços, com certeza era iria arranja uma confusão por causa disso.

Mais o que ele podia fazer? Não foi ela que se aconchegou-se no peito dele por causa de um pesadelo? Então, por que ela ficaria com tanta raiva por causa disso?

Como aqueles cabelos avermelhado perto da sua narina, Diego pode percebe que apesar na situação que eles se encontrava ela continuava cheirosa. Respirou fundo sentindo o aroma daquela garota, fechou o olhos e adormeceu tranquilamente.

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