segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Capítulo 04-A casa


Diego se levantou e viu que Roberta ainda dormia, era difícil acreditar que alguém como ele, acostumado a dormi em sua cama macia e confortável pudesse dormi em um chão tão duro, mas na situação que ele se encontrava não tinha muita escolha: cansado e com fome.

E principalmente Roberta que além, de está cansada estava ferida. Ele olhou para ela que estava imóvel, só seu peito que subia e descia com a respiração.

Nesse momento ele teve uma ideia. Já que Roberta estava descalça e com pé machucado; Era a vez dele procurar por ajuda sozinho.

Diego sacudiu areia de sua roupa e tirou terra que estava dentro do seu sapatênis e saiu em sua jornada. Ele entrou dentro da mata, observando bem o lugar para não se perder. Viu que a ilha era cheia de árvores de diferente tipos: árvores enormes e verde, que combinava perfeitamente com areia branquinha e o enorme mar azul, mas o ´´paraíso`` não estava tão belo assim, a tempestade de ontem fez um enorme estrago, galhos quebrando espalhado no chão e até mesmo grande arvores caídas.

Ele continuou a caminhar afastando as pequenas plantas para poder dar espaço para o seu corpo passar.

´´Será que Roberta já acordou?`` porém ele próprio interrompeu seus pensamentos. Ele não se sentia a vontade pensando nela, eles podiam esta naquela situação, mas se recusava a perder seu tempo pensando nela, e não querendo correr o risco de se distrair e acabar se perdendo.

Caminhou na mesma direção por apenas 10 minutos até que uma coisa lhe chamou atenção. Ele não podia acreditar

–– É uma casa –– sussurrou para se mesmo com ar de felicidade.

Finalmente depois de um dia inteiro perdido ele ia encontra um ajuda e poder volta para sua vida confortável.

Diego saiu correndo para tal casa misteriosa. E chegando perto viu que era uma casa feita de palha e bambu escondida atrás de algumas árvores.

–– Oi de casa –– gritou Diego porém ninguém a respondeu ––Tem alguém ai?.

Diego circulou em volta da casa para ver se encontrava alguém entretanto não havia sombra de ninguém por perto.

–– Acho que eles não se importa se eu entra –– disse para sí mesmo com um sorriso malicioso.

...

Roberta acordou olhou para um lado e para o outro e viu que estava sozinha.

Seu corpo doía muito, mas é claro, ela acabou dormindo no chão duro de pedra. Se fosse em outra ocasião com certeza ela não conseguira dormi de forma alguma, mas depois do dia cansativo, procurando ajuda em vão, acabou pegando no sono.

Se levantou um pouco zonza por causa da noite mal dormida.

´´Incrível!– pensou consigo mesma - A noite é tão fria mas as manhãs são tão quente``.

Como ontem o restante do dia foi de tempestade e escuridão, Roberta não tinha reparado na gruta que se encontrava, mas agora podia vê claramente. Onde ela estava era cheio de pedras enormes e pequenas, mas no fundo havia um lago, um lago de água azul-esverdeado. No topo da caverna havia um entrada de luz que iluminava o lugar.

Parecer magico– pensou.

–– Até que enfim acordou –– Diego disse tirando Roberta de seus devaneios.

Eu disse magico? Acho que esta mais para inferno com vc um bonequinho loiro insuportável!

Diego estava com sua calça jeans dobrada até o joelho e sua camisa em cima de sua cabeça para se proteger do sol. Roberta percebeu que o ombro do garoto estava vermelho. Bom, isso que acontece por está numa praia sem protetor solar.

–– Bom acho que tenho uma noticia não muito boa para lhe dar –– Roberta levantou a cabeça com as sobrancelhas franzidas ––Eu acordei bem cedo e aproveitando com o sol ainda estava frio resolvi procura e ajuda novamente

–– E? –– perguntou Roberta ansiosa.

–– É melhor você mesma ver.

...

Depois que Diego explicou sobre a casa de palha que ele encontrou, os dois saíram pelo mesmo caminho que Diego fez mais cedo, ele caminha na frente e Roberta mais atrás. O caminho que Diego fez em 10 minutos estavam duranto 15 minutos, isso tudo porque Roberta caminha com dificuldade por causa das pedras.

–– Caminha mais rápido, oh garota.

–– Em primeiro lugar: Não me chame de garota e em segundo lugar: Eu caminho na velocidade que eu quiser.

–– Em primeiro lugar –– começou disse Diego sem olhar para trás e imitando o mesmo tom de Roberta –– Se você não quer que eu te chame de garota, quer que eu te chame de que? De garoto? Pensando bem... até que você pode ser um.

–– Não precise me chamar de garoto pode me chamar de rainha, majestade, soberana.

–– Em seus sonhos Robertinha.

–– E eu sou estou caminhando devagar porque meus pé estão doendo muito.

De repente Diego parou de caminhar e olhou para trás.

–– Ok. Tudo bem –– disse depois de dá um enorme suspiro.

Ele tirou o calçado de seus pés.

–– O quê você esta fazendo? –– perguntou Roberta sem entende nada.

–– Calce eles –– disse entregando os sapatênis para a ruiva. –– Assim você caminha mais rápido e chegamos logo –– disse ele de maneira áspera.

Virou as costas novamente para garota e começou a caminhar.

–– Eu não pedir eles –– reclamou a garota.

Mas Diego não respondeu, apenas continuou seu caminho.

Quando os dois chegaram no local da casa. Roberta viu que era exatamente com Diego tinha descrito. Ela se aproximou na casa com cautela e viu a entrada e um pequeno degrau improvisado com uma pedra. Não tinha porta, era apena um lençol sujo e rascado que cobria entrada.

Roberta empurrou o lençol que parecia pesar mais por causa da sujeira, e entrou na casa.

Viu que a sala era pequena e se ajuntava com um pequena cozinha. O chão estava cheio de terra e teias de aranhas em toda a partes. Havia poucos moveis que se encontrava coberto por uma camada de poera.

Diego ficou na entrada da porta em silêncio só observando a garota explorar o lugar.

Roberta caminhou até um estante onde havia alguns livros velhos e gastos. Quando pegou um livro veio uma enorme quantidade de poera que voou até o seu nariz fazendo espirar. Depois que o ataque de espiro acabou, Roberta pode ler o titulo do livro que estava em francês.

Depois de colocar o livro no mesmo lugar foi até a outra porta que estava na mesma situação que a primeira. Entrando viu que era um quarto, com uma cama de casal com lençóis sujos e uma cômoda.

Chegando até cômoda viu que havia um montes de pequenas caixas. Algumas vazia, outra de musica e apenas uma havia um montes de fotos. Ela pegou as fotos empoeiradas e sentiu alguém se aproximar. Era a Diego.

–– Essa fotos –– começou a dizer Roberta –– São antigas. Olha só, são em preto e branco e preste atenção nas roupas –– entregou algumas para Diego –– Faz anos que essa casa esta abandonada ––finalmente concluiu.

...

Roberta se encontrava sentada na pequena pedra que servia com degrau da porta. Com os joelhos dobrado e os cotovelos apoiados nos joelhos seu pensamento voava para longe.

Quem morou aqui? Por que esta abandonada? Será que tem mais alguém nessa maldita ilha?!

Mas um coisa lhe chamou atenção que fez sai dos seus pensamentos. Era uma pedra com mais ou menos um metro de altura que estava um pouco escondida atrás de um planta e de longe podia ver que tinha uma coisa escrita nela. Se levantou curiosa e caminhou até lá, o que fez lembra que ela ainda estava com os sapatos que estranhamente Diego havia lhe emprestado.

Roberta afastou com a mão as folhas da planta para poder ver melhor o que estava escrito na tal pedra.

–– Vivre Éternellement –– Era o que estava escrito, mas Roberta não fazia a menor ideia o que significava.

Mas outra coisa também lhe chamou atenção, havia uma 1924.

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