segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Capítulo 03-A tempestade


Roberta puxava sua perna com força porém com certo cuidado para não machuca-lá mais ainda. Aquela situação estava levando ela a loucura, sua perna estava doendo, seus chinelo havia quebrado, porém nada de sua perna se solta, cansado por esta a 20 minutos na mesma posição e para completar um certo garoto a encarava com um sorriso no rosto.

Diego estava sentado numa pedra a poucos distancia de Roberta. Ele saboreava cada segundo de cena apresentada por sua colega de escola.

–– Robertinha, Robertinha. Eu podia te ajuda mas como você parecer ser uma garota que dar conta de tudo sozinha... Acho que ele melhor eu não me entrometer.

–– Cala boca, mané!

Diego só ria com as resposta grosseira da ruiva. Ele ficaram assim por mais meia hora, apesar do cansaço, Diego tinha que confessar que aquela cena de sua colega presa estava sendo hilaria para ele, até consegui por alguns segundos esquecer na enrascadas que ele tinha se metido. Mas nem tudo pode dura para sempre e mais uma vez Diego vez uma proposta com total provocação

–– Vamos Robertinha! É só você perdi com jeitinho que eu te ajudo –– brincou ele.

–– Vai te catar –– respondeu remugando mais uma vez.

Entretanto o pé de Roberta estava cada vez mais doendo e ela sabia que não aguentaria muito antes de começa a lagrimejar de dor. Ela ia se odiar pelo resto da vida, mas tinha que fazer aquilo para seu próprio bem.

–– Ok Diego. Tudo bem –– deu-se por vencida.

–– Ótimo! –– Diego se vangloriou –– Pode começar

Roberta deu um forte suspiro antes que as tais palavras saíssem de sua boca.

–– Dieguinho, me ajude, por favor –– ela dizia com mão de reza.

Era menos vergonhoso se ela levasse aquilo para brincadeira e sarcasmo.

–– Se você me ajudar será meu herói –– completou

–– Como quiser querida –– disse brincando também.

Diego pegou um pedaço de madeira de arvore que estava jogado no chão colocou em baixo na pedra menor

–– Assim é mais fácil. Eu vou emburra o pedaço de pau para baixo fazendo a pedra se mover –– explicou –– Quando eu contar até três você tira seu pé de uma vez só. Ok?

–– O.K –– simplesmente respondeu roberta.

–– Um... –– começou a conta –– Dois... –– Roberta acompanhou –– Três –– Diego empurrou o pedaço de madeira para baixo fazendo a pedra se mover só alguns centímetro o que foi o bastante para Roberta remover o seu pé.

Roberta caiu de bunda no chão aliviada.

–– Graça a Deus –– comemorou.

–– Graça a mim –– disse Diego.

Roberta ignorou o comentário do rapaz e começou somente a massagear seu tornozelo que apresentava marcas vermelhas.

Como é bom está livre– pensou.

–– Bom já que você esta salva... Não que eu me importe com isso é claro.

Roberta revira os olhos com o cometário do colega

–– Mas eu vou indo procura alguma casa. Porque você já tomou muito do meu tempo –– disse Diego saindo.

–– Espere! Eu tomei seu tempo? Foi você quem ficou ai parado só debochando de minha cara...

Diego não respondeu, apenas acenou de costa e continuou a sua caminhada

Roberta estava cansado, suja e com fome e agora com seu único chinelo quebrado... Não se sabe se é por causa do enorme calor que estava fazendo, mas por um segundo ela resolveu deixar seu orgulho de lado e companhar seu colega por busca de ajuda.

–– Hey, espere –– pegou seu vestido, abandonando seu chinelo e correu em direção ao Diego.

–– O que você quer? –– perguntou o rapaz com acidez.

–– Vai ser mais rápido nós dois juntos do que separado –– respondeu como se fosse a coisa mais obvia do mundo.

Diego não demostrou, mas ficou surpreso com a atitude da garota. Ela querendo procura ajuda junto comigo? Essa era nova!

Sem disser nada Diego apenas continuou seu caminho enquanto Roberta o acompanhava.

...

Agora os dois caminhava pela praia em silêncio, na verdade fazia um bom tempo que nem um dos dois dizia uma palavra. Talvez o cansado o impedia ou talvez a falta de assunto mesmo.

A respiração ofegante, os corpos suados, não sabia se dizer quais dos dois estava mais cansado. Roberta se preocupava em anda perto do mar, em areia molhada, para não queimar muito seu pé descalço.

–– Essa praia não tem fim - disse roberta quebrando o silêncio

–– Parece que não - respondeu Diego.

O silêncio ia voltar a reinar por falta de assunto até que Roberta parou de caminhar.

–– O que foi? –– perguntou Diego.

–– Aquelas nuvens –– respondeu apontando o dedo para céu.

Diego olhou um direção onde Roberta apontava o dedo e viu nuvens cinzar vindo em direção a eles.

––Será que é uma tempestade –– perguntou Roberta

–– Mas está tão quente –– disse Diego

De repente um vendo forte veio, o céu ficava cada vez mais escuro, mostrando que realmente iria acontecer um tempestade.

–– Como o tempo pode mudar assim, tão de repente?! –– indagou Roberta –– Precisamos encontrar por ajuda logo - disse Roberta

–– Acho que não vai dar tempo!

As nuvens viam com toda força em direção a ilha. Sem pensar duas vezes, Diego agarrou a mão de Roberta que estava distraída e a puxou para dentro da mata.

–– O que você está fazendo?

–– Se vem uma tempestade acho melhor nós não ficamos perto do mar.

Estava sendo fácil para Diego correr, já que ele estava calçado em seus sapatênis da nike, mas Roberta estava descalça e seus pés estava machucando muito, até que ela gritou.

–– O que foi?

–– Meu pé está doendo.

Roberta virou a palma de seu pé e viu que um pedaço de graveto havia perfurado o seu pé, sangrava e doía muito. Pra piora os primeiros pingos começaram a cair, era pingos fortes e gelado.

Diego olhou para todos os lados procurando um lugar para se proteger da chuva, foi ai quer viu a entrada de uma gruta.

–– Tem um gruta logo ali. Vem cá que eu te ajudo!

Ele pegou o braço de Roberta e passou por cima de seu ombro, fazendo ela se apoiar nele. Eles correm até a gruta - na metida do possível - E ao entra lá, não deram para ver o local muito bem por causa da escuridão. Mas pelos menos eles estavam protegidos da tempestade.

O céu escuro, sons de arvores caído e trovões que fazia um enorme barulho. Diferente de dentro da gruta, que reinava o silêncio.

Roberta se sentou um cima de um pedra e Diego em outra. Eles não conversaram nada, só escutava os barulhos causado pela tempestade.

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